A Farsa de Inês Pereira
Objetivos de Desenvolvimento Sustentável

Um dia alguém acusou Gil Vicente de plágio e falta de talento. “Dêem-me um mote!” disparou Mestre Gil Vicente aos provocadores. “Mais quero um asno que me carregue do que cavalo que me derrube”.

Assim surgiu pela pena mestral “A Farsa de Inês Pereira”.

Numa sociedade sedenta de riquezas vindas das áfricas e das índias, Inês destoa querendo casar por amor com alguém que lhe dê boa vida e que saiba cantar e tocar.

Gil Vicente mais uma vez aponta aos costumes da época ironizando e tornando sarcástico o amor, os juízos os humanos, as falsas morais e os amigos do alheio que espreitam uma oportunidade de encher um pouco mais os bolsos à custa dos tolos.

Depois de “Auto da Índia” e “Auto da Barca do Inferno”, “A Farsa de Inês Pereira” vem assim fechar a trilogia Vicentina a que a Companhia Da Esquina se propôs. Apoiada na dramaturgia original, mas optando sempre por uma linguagem cénica contemporânea.