


No século XVIII foi edificado em Oeiras, por ordem do Marquês de Pombal, Sebastião José de Carvalho e Melo, 1º Conde de Oeiras, o Palácio Marquês de Pombal, que teve como ponto de partida um pequeno solar rural e algumas parcelas de terra, do início do século XVIII, herança do tio paterno, Paulo de Carvalho e Ataíde.
Todo o conjunto do edificado e das propriedades encontravam-se inseridos num complexo agroindustrial, designado por Quinta do Marquês, sendo que o palácio, o jardim, o Lagar de Azeite, a Adega e o Celeiro constituíam as principais estruturas da designada Quinta de Baixo.
No decorrer desta visita teremos oportunidade de conhecer o Lagar de azeite, um importante núcleo patrimonial que compreende a zona de esmagamento e moagem, com uma atafona em madeira, um engenho de galgas com pio em pedra calcária, a zona de enseiramento e esmagamento pelas varas ou prensas e a zona de decantação nas tarefas de barro. Além da explicação do funcionamento dos engenhos, os mesmos serão contextualizados nas perspetivas etnológica e histórica, com destaque particular na natureza erudita desta tecnologia, nas origens da indústria portuguesa e na realidade portuguesa contemporânea do Marques de Pombal.
O processo de produção e o encadeamento de fileiras como o azeite e o vinho serão também abordados numa perspetiva de economia circular e de práticas de produção sustentáveis inspiradoras para os nossos tempos.
Obs.
Atividade destinada a alunos a partir do 3º ano do 1º Ciclo.